[Artigo] “The Dividual: Digital Practices and Biotechnologies”, de Fernanda Bruno e Pablo Manolo Rodríguez

Publicado na revista Theory, Culture & Society, o artigo “The Dividual: Digital Practices and Biotechnologies”, de Fernanda Bruno e Pablo Manolo Rodríguez. O artigo fica apenas alguns dias como “Online First”, ou seja, com acesso liberado para leitura e download. Abaixo os resumos em inglês e português:

Abstract 

This article revisits the concept of the dividual, taking as a starting point Deleuze’s diagnosis about the relevance that dividual practices have gained with the advent of biotechnology and digital culture. Although we agree with this diagnosis, we highlight the intersections between the dividual and the individual both in Modernity and in the present time. The contemporary dividual is in tension with the modern individual, but not as a substitution, division or duplication of the individual. Rather, we state a complex dividual-individual composition, focusing on biotechnologies, digital culture and financial capitalism. Following a Foucauldian approach, we understand this composition as a result of technologies of power and the result of certain modes of subjectivation. In dialogue with Simondon’s theory of individuation, we suggest that the dividual takes part in a new mode of subjectivation which can be named a ‘dividuation’ in the context of technologically mediated experiences.

Resumo

Este artigo revisita o conceito de dividual, partindo do diagnóstico de Deleuze sobre a relevância que as práticas dividuais ganharam com o advento da biotecnologia e da cultura digital. Embora concordemos com este diagnóstico, destacamos as intersecções entre o dividual e o individual tanto na Modernidade como no presente. O dividual contemporâneo está em tensão com o indivíduo moderno, mas não como uma substituição, divisão ou duplicação do indivíduo. Em vez disso, formulamos uma composição dividual-individual complexa, com foco em biotecnologias, cultura digital e capitalismo financeiro. Seguindo uma abordagem foucaultiana, entendemos essa composição como resultado de tecnologias de poder e de certos modos de subjetivação. Em diálogo com a teoria da individuação de Simondon, sugerimos que o dividual participa de um novo modo de subjetivação que pode ser denominado uma “dividuação” no contexto de experiências mediadas tecnologicamente.